Idealizar um consultório sem autoclave é algo impensável, já que é um dos itens que deve estar como prioridade na lista de quem sonha em abrir a própria clínica.
O aparelho, crucial para realizar a esterilização de materiais, é um grande aliado não só da odontologia, mas também de áreas como estética, veterinária, medicina e laboratorial, o que o torna ainda mais importante em diferentes espaços.

Apesar de ser um grande herói da tecnologia na área da saúde, você já se perguntou como funciona o equipamento? Como escolher a autoclave certa? Quais marcas valem a pena investir? Se as dúvidas são muitas, continue a leitura e descubra tudo o que você precisa saber a respeito do aparelho!
Como surgiu a autoclave?
A história da autoclave é muito mais antiga do que imaginamos. Podemos dizer que ela começa muito antes do próprio aparelho existir.
De acordo com o artigo “Esterilização: um breve histórico”, a introdução da anestesia em 1842 e, posteriormente, em 1846, fez com que cirurgias pudessem se tornar realidade, especialmente durante guerras, quando eram mais necessárias.
Porém, mesmo com o desenvolvimento das técnicas de procedimentos, as taxas de mortalidade por infecção no pós-cirúrgico continuavam altas. Estima-se que em 1870, em Paris, a taxa de amputação por infecção chegou a 100%. Entretanto, durante essa época, um nome importante surgiu para trazer a reflexão sobre a esterilização, o do médico-obstetra Ignaz Semmelweis.

Estudos e descobertas
Semmelweis notou que o número de mortes pós-parto era maior em uma casa de partos em que atuavam estudantes de medicina que tinham contato com cadáveres. Enquanto que, em um segundo estabelecimento, em que apenas parteiras atuavam, a mortalidade era consideravelmente menor.
Após o falecimento de um amigo, que foi infectado por um bisturi durante uma necropsia, Semmelweis reparou semelhanças entre o exame do seu conhecido e das mortes pós-parto, o que o fez entender a importância de lavar as mãos antes de procedimentos.
O médico indicava o uso de hipoclorito de cálcio para a higienização das mãos, o que, de fato, ajudou a diminuir o número de mortes. Porém, a classe médica da época não aceitava a introdução dessa técnica.
Anos depois da morte de Semmelweis, os estudos do médico foram reconhecidos e a teoria dos germes da doença que, como o nome explica, indica que os micro-organismos são causadores de grande número de enfermidades, foi proposta.
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